Schwab, Fidelity e Citadel estão trabalhando com outras empresas e fundos como Sequoia e Paradigm para criar plataformas de negociação de criptomoedas para corretores de varejo.
Apesar da queda nos preços dos criptoativos em 2022, o mercado de criptomoedas continua crescendo e a adoção da tecnologia blockchain continua a se desdobrar em diferentes setores, especialmente finanças e investimentos. Esta semana, surgiram notícias de que três gigantes da indústria, Citadel Securities, Fidelity Investments e Charles Schwab, se uniram para oferecer serviços de criptomoeda.
Segundo a Reuters, a fusão das duas empresas visa ampliar o acesso aos criptoativos para os clientes das três empresas, alguns dos quais já possuem fortes laços com o mercado de criptomoedas, como foi o caso da Fidelity. Uma fonte ouvida pela agência de notícias disse que o trio trabalhará com a Virtu Financial para desenvolver um ecossistema de negociação de criptomoedas que permitirá que “corretores de varejo ofereçam execução de criptomoedas a seus consumidores”.
O “consórcio” que criou a nova plataforma também conta com a participação dos fundos de investimento Sequoia Capital e Paradigm, além de algumas corretoras, segundo pessoas a par do assunto.
Quando questionado, Charles Schwab disse que fez um investimento minoritário passivo em uma nova empresa de ativos digitais. A empresa, que tem US$ 7 trilhões em ativos sob gestão, disse em um relatório: “Reconhecemos que há um interesse considerável em criptomoedas (…) e consideraremos a introdução de um acesso mais direto às criptomoedas”.
Embora a nova plataforma esteja em um estágio inicial de desenvolvimento, ela pode ser lançada em 2022 ou no início de 2023, disseram fontes que conversaram com a Bloomberg. A publicação citou Susan Coburn, porta-voz do Fidelity Group, dizendo que a empresa “apóia uma indústria que oferece mais opções para nossos clientes acessarem liquidez”.
A Fidelity, que administra mais de US$ 4 trilhões em ativos, já oferece serviços relacionados ao mercado de criptomoedas, como um produto lançado recentemente no final de abril que permite que clientes da gestora invistam seus fundos de pensão em bitcoin.
Fontes: exame.com